Entendendo o movimento como expressão em si mesmo, a perspectiva pedagógica que abarca os projetos, empreende por meio da experimentação e tendo a escuta como princípio norteador, uma transferência da informação gestual para a produção de som no instrumento; Discute com os alunos, parâmetros estético-semânticos, a fim de que possam comunicar-se musicalmente de maneira autônoma em práticas individuais e coletivas.
Nesse contexto, é fundamental que a bagagem de cada aluno seja elucidada, trazida à aula como material de estudo e diálogo; o que possibilita que a vivência com o grupo torne-se um território de acolhimento, empatia, colaboração e de pesquisa da própria história.
As oficinas propõem abordar, de uma maneira agregadora, conceitos teóricos aprendidos em descontinuidade: uma decorrência de concepções pedagógicas que orientaram a educação musical nos antigos conservatórios de música no século XVIII, onde as disciplinas foram tratadas separadamente, o que produz a dificuldade crônica, no músico ocidental moderno, de reconectar esses conceitos em um imaginário que os situe estética e historicamente em uma prática musical integral.